Alcançar o bem-estar físico e
mental está sendo um dos pilares essenciais na rotina das pessoas nos dias
atuais. E para se manter saudável, é preciso equilibrar uma série de
fatores no estilo de vida. Um deles é o binômio nutrição-imunidade, cada vez
mais envolvido nas estratégias clínicas de profissionais de saúde.
O mindset da população mudou, segundo a pesquisa
conduzida pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins
Especiais e Congêneres (ABIAD) em 2020. Uma avaliação feita com 1.006 pessoas
entrevistadas mostrou que 69% delas indicaram o aumento do consumo de
suplementos para healthcare no dia a dia. Destes, em torno de 85% escolhiam
produtos com foco na saúde do corpo, sendo 21% relacionado em melhorar a imunidade
(ABIAD, 2020).
Nesse sentido, para ter resultados promissores na função do sistema imunológico, é preciso promover a sinergia entre alimentação equilibrada e a suplementação segura e de qualidade.
As células imunológicas dependem de cofatores enzimáticos para atuarem de forma apropriada no organismo, na qual podemos destacar os micronutrientes e compostos ativos como precursores. Um sistema imunológico ativado aumenta a demanda por energia, principalmente em períodos de infecção, com maior gasto de energia basal. Assim, a nutrição ideal permite que as células de defesa iniciem as respostas eficazes contra patógenos e auxilia na amenização de quadros inflamatórios crônicos.
Alguns micronutrientes e componentes alimentares apresentam efeitos específicos no desenvolvimento e manutenção de um sistema imunológico eficaz.
Nutrientes eficazes no desenvolvimento e manutenção de um sistema imunológico
Dentre os encontrados no topo da lista, destacam-se a vitamina C e zinco que ajudam a regular a divisão celular de forma sinérgica; a vitamina D3, importante na diferenciação das células imunes; e os fitoativos de especiarias e extratos naturais, como a própolis verde, com potencial imunorregulador. Além disso, a regulação de compostos com propriedades energizantes pode aumentar ainda mais as atividades imunológicas, pelo equilíbrio na demanda energética e no metabolismo, como citado anteriormente. É o caso das macamidas e macaridinas presentes na maca peruana, por exemplo.
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Ciência sobre os componentes nutricionais em
sinergia na imunidade
Estudos na literatura científica afirmam os efeitos e
mecanismos de ação dos nutrientes e componentes alimentares na modulação da imunidade.
Vitamina C
Atuante como potente antioxidante e um cofator para enzimas biossintéticas e reguladoras de genes, a vitamina C contribui para a defesa imunológica, apoiando várias funções celulares do sistema imune inato e adaptativo. Ela é capaz de se acumular nas células fagocíticas, como neutrófilos, e pode aumentar a quimiotaxia, a fagocitose, a geração de espécies reativas de oxigênio e apoptose microbiana.
A deficiência de vitamina C resulta em uma imunidade prejudicada e maior suscetibilidade a quadro de infecções. Assim, de acordo com a revisão de Carr e Maggini (2017), a suplementação de vitamina C parece auxiliar na prevenção e tratamento de processos infecciosos respiratórios e sistêmico em doses de até 500mg/dia.
Vitamina D3
A ciência comprova os efeitos da vitamina D3 na diferenciação das células de diferentes linhagens imunológicas e na regeneração da barreira epitelial, para a maturação das células imunes. Os linfócitos, neutrófilos, monócitos e células dendríticas além de expressarem o receptor VDR, também são alvos diretos para 1,25 (OH) 2D3 (vitamina D ativa). Os seus efeitos imunomoduladores incluem a troca entre a resposta mediada por células (Th1) e a imunidade humoral (Th2).
A vitamina D3 também pode ajudar na ativação de macrófagos e na produção de peptídeos antimicrobianos pelas células epiteliais e imunológicas, essenciais na erradicação de infecções bacterianas ou virais.
Zinco quelato bisglicinato
As infecções agudas do trato respiratório inferior são uma das causas mais comuns de morbidade em crianças. Rerksuppaphol e Rerksuppaphol (2019) estudaram a suplementação de zinco como tratamento preventivo contra infecções respiratórias em um ensaio clínico randomizado com 64 crianças hospitalizadas que receberam 30 mg de zinco elementar por dia ou placebo.
A suplementação foi bem tolerada e nenhum evento adverso foi mencionado. Os resultados mostraram redução do número de dias de infecções e permanência no hospital. A forma de suplementar faz a diferença na eficácia dos efeitos na saúde: o zinco quelato bisglicinato apresenta uma maior absorção e biodisponibilidade pela complexação com aminoácido glicina.
Extrato de própolis verde
A própolis verde é conhecida pelo seu poder no sistema imunológico devido à presença de dois principais compostos fenólicos: bacarina e artepelina C. Al-Hariri (2019) conduziu uma revisão sistemática reunindo diversos estudos que demonstraram a ação imunomoduladora do extrato de própolis verde. Os resultados analisados mostraram seu potencial efeito no tratamento complementar e alternativo no controle de infecções ou outras patologias, promovendo maior eficácia na imunidade inata e adaptativa.
Tais suplementos podem ser complementados na alimentação diária, desde que escolhidos com segurança e dosagens adequadas para a saúde.
A linha de nutracêuticos e suplementos da Lauton Nutrition reúne matérias-primas com excelência no controle de qualidade, maior dosagem nutricional por comprimidos e cápsulas, atendendo diferentes públicos e condições clínicas!
REFERÊNCIAS
ABIAD. Pesquisa de
Mercado ABIAD: Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares. Disponível em: https://abiad.org.br/pb/pesquisa-de-mercado-suplementos-alimentares/. Acesso em: 12. maio. 2021.
AL-HARIRI, M.
Immune’s-boosting agent: Immunomodulation potentials of propolis. Journal of
Family and Community Medicine, v. 26, n. 1, p. 57-60, 2019.
MARIANO, M.M.; HORI, J.I.
O potencial terapêutico da própolis verde brasileira. e-Revista Facitec, v. 10,
n. 1, 2019.
CHILDS, C. et al. Diet and Immune
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BRAAKHUIS, A. Evidence on the Health
Benefits of Supplemental Propolis. Nutrients, v. 11, n. 2705, p. 1-15, 2019.
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Health. Int. J. Mol. Sci., v. 20, n. 145, p. 1-9, 2019.
CARR, A; MAGGINI, S. Vitamin C and
Immune Function. Nutrients, v. 9, n. 1211, p. 1-25, 2017.
RERKSUPPAPHOL, S; RERKSUPPAPHOL, L. A
randomized controlled trial of zinc supplementation in the treatment of acute
respiratory tract infection in Thai children. Pediatric Reports, v. 11, n.
7954, p. 1-6, 2019.